O PODER DE UMA RAPIDINHA

Ela pode reacender o desejo e ser uma ótima variante para o cardápio diário


ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.

Hoje em dia, quem é vivo reclama da falta de tempo. O relógio anda apertado para cuidar de si, da casa, dos filhos, achar homem bom, trabalhar, descansar e, claro, para o sexo. Mas, como dizem os especialistas, nesse campo tudo é válido e até mesmo minutinhos de tesão podem ser importantes para a vida sexual. Afinal, é com eles que contamos para pôr em prática as famosas 'rapidinhas' e provam que tempo esatisfação nem sempre são diretamente proporcionais.

À flor da pele

Se nessa modalidade o sexo perde em duração, pode ganhar - e muito! - emintensidade. O sexo feito de forma inesperada faz o tempo ficar escasso para a timidez e a culpa. "Não tem nada que me dê mais tesão do que encontrar meu namorado no meio do dia e ver os olhos dele brilhando de vontade. Me sinto poderosa", conta a estudante Alessandra Adnet. Ela tem a sorte de estudar na mesma faculdade do namorado e os dois vivem se esbarrando pelo campus. "A gente adora dar uma fugidinha num canto do estacionamento que é ótimo, já aprontamos muito por ali. É aquela coisa de dez, quinze minutos. Mas é fulminante", garante.

A graça da rapidinha está no que o sexo planejado não pode oferecer: um efeito comprovado contra a temida rotina sexual. A empresária Juliana Chiara sabe disso. "A rapidinha acende o desejo e dá uma sensação de renovação. Mas para ser bom tem que se assumir como rapidinha: o tesão está em não tirar a roupa toda, em correr um certo risco, em ser aquela coisa pra satisfazer e ponto final. Quando a gente está há muito tempo com o mesmo parceiro, o sexo tende a ficar burocrático. As coisas irracionais, impulsivas, não premeditadas é que ajudam a dar força no processo dereconquista diária", acredita.

Pimenta na mente

O elemento surpresa é um tempero a mais para o sabor da coisa. Mas às vezes um certo planejamento não cai tão mal assim. "Confesso que de vez em quando saio sem calcinha com meu namorado e deixo ele perceber. Não preciso falar nada: é a senha de que vai rolar uma rapidinha em algum lugar, alguma hora", assume a engenheira Fabiana Ávila.

Alessandra Adnet também usa da experiência no assunto para dar suas dicas. "Gosto quando o meu namorado começa a me provocar fazendo carícias por baixo da roupa. Por isso, quando vou encontrá-lo com idéias mais pecaminosas, uso saia", recomenda.

Ativando desejos

A sexóloga Margareth Labate reconhece o valor da rapidinha e seu poder em ressuscitar empolgação e fantasias. "Essa prática pode fazer lembrar dos primeiros tempos da vida sexual, quando havia ainda um certo risco, um certo mistério. É excelente para ativar o desejo e não adiá-lo. Esse elemento impulsivo pode ser muito importante para afastar sentimentos impeditivos ou de inibição. O que não pode é ficar uma coisa descontrolada e, sempre que vir a vontade, sair tirando a roupa em qualquer hora ou lugar, mesmo porque tudo o que é demais enjoa", comenta.

Margareth lembra que, para que seja válida, essa como qualquer outra prática sexual deve estar sempre baseada no consenso. "É preciso respeitar quando o parceiro ou parceira não quer e não se sentir rejeitada com isso. A satisfação conjunta e a vontade dos dois é ainda mais importante do que o simples impulso sexual", lembra.




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É fato: as mulheres se masturbam menos do que os homens. Mas, segundo explica a sexóloga e psicóloga Carla Cecarello, isso não acontece por falta de vontade. “O homem é estimulado desde cedo a explorar sua sexualidade, enquanto a mulher é reprimida nesse sentido. Isso faz com que muitas não desenvolvam o hábito de se masturbar, pois acham que é feio, que é pecado”, afirma.

A especialista diz que a prática é superimportante para o conhecimento do próprio corpo e o desenvolvimento da sexualidade, que garante uma vida sexual bem mais satisfatória. Ela lista algumas dicas e orientações para que o momento de intimidade se torne ainda mais prazeroso.
Dicas de masturbação para mulheres


Escolha um local onde você possa ficar tranquila, sem ser incomodada.

- Procure um lugar onde você se sinta à vontade, como o seu quarto ou banheiro. “A mulher que nunca se masturbou e vai tentar pela primeira vez acha que as paredes têm olhos e que alguém, de algum lugar, vai ver o que ela está fazendo”, diz a especialista.

- Encontre uma posição confortável. “Pode ser em pé ou sentada, contanto que a mulher esteja à vontade”, orienta Carla.

- Acaricie seu corpo. Os seios, parte interna da coxa e dos braços, virilha e pescoço são zonas erógenas na mulher. Estimule-as passando os dedos ou as unhas levemente. Se desejar, use uma pena (você pode encontrar em sex shops) ou outro objeto que ache excitante.

- Ao tocar a vagina, explore toda a região e descubra os pontos mais estimulantes. Use os dedos mínimo e polegar para afastar os lábios enquanto se masturba com os outros, ou utilize as duas mãos.

- No clitóris, faça movimentos circulares, “atravessado” (de um lado para o outro) ou mesmo para cima e para baixo. Você pode usar um ou mais dedos e aumentar a velocidade e pressão conforme for se excitando. Lembre-se que essa região é muito sensível, portanto começar a estimulação com muita força pode machucar.

- Introduza um ou mais dedos na vagina, simulando a penetração ou movimentando-os lá dentro. Segundo especialistas, o ponto G fica na parte superior do canal vaginal, logo na entrada. Essa região é mais áspera do que o restante do canal. Procure estimulá-lo com o dedo e observe sua reação. Tenha cuidado com a unha comprida, pois ela pode machucar.

- Movimente o corpo todo, e não só os dedos. Mexa os quadris, as pernas, o tronco e, se desejar, vire-se de barriga para baixo, como se estivesse por cima de outra pessoa. Para muitas mulheres, quanto mais realista for a situação, mais excitante.

- Procure fechar os olhos e imaginar uma cena erótica. Se preferir, assista a um filme pornográfico ou vídeos na internet. Você pode ainda colocar uma música ambiente sensual para te ajudar a entrar no clima (se não for atrapalhar).

- É interessante observar sua lubrificação natural e descobrir o que a provoca essasensação de prazer. Porém, se você já tem mais prática no assunto e conhece bem o seu corpo, pode usar outros artifícios para aumentar o prazer. Existem géis e óleos estimulantes que provocam sensações diferentes na pele, como de aquecimento, esfriamento e até vibratórias.

- Explore também vibradores e masturbadores. Os bullet, sucesso absoluto entre as mulheres, são ideais para posicionar em cima do clitóris e obter o máximo de estímulo, pois eles têm o poder vibratório muito grande. Existem também próteses feitas de cyberskin, material que imita a textura da pele humana, bolinhas tailandesas e muitos outros acessórios. “Use apenas produtos destinados a esse fim. Nada de banana, cenoura, frasco de desodorante, etc. Eles podem derreter dentro da vagina, criar vácuo e gerar problemas”, alerta Carla.






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